Dez da manhã. Esse era o horário em que escolheu viver. O sol já brilhava forte em sua janela, chamando-o para ver a mesma paisagem arrastada de sempre. O dia já havia começado há tempos, mas até isso parecia difícil de entender. Nada era o que pensava que seria.
Sem concluir ou apostar, as sombras trocaram de lugar e logo a luz deixou de entrar por sua janela. Numa rotina vazia, seus dias terminavam sem que ele soubesse onde o sol havia repousado.