sexta-feira, 29 de junho de 2012

Estável


Dez da manhã. Esse era o horário em que escolheu viver. O sol já brilhava forte em sua janela, chamando-o para ver a mesma paisagem arrastada de sempre. O dia já havia começado há tempos, mas até isso parecia difícil de entender. Nada era o que pensava que seria.

Sem concluir ou apostar, as sombras trocaram de lugar e logo a luz deixou de entrar por sua janela. Numa rotina vazia, seus dias terminavam sem que ele soubesse onde o sol havia repousado.

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