Havia duas certezas que tornavam aquele homem de olhar baixo na janela do ônibus um ingênuo: acreditar que sabe lhe dar com a perda e que, naquele momento, estava dormindo. Pobre rapaz! Tudo aconteceu numa daquelas manhãs cinzentas, por mais que não houvesse qualquer nuvem no céu.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Aparição
Havia duas certezas que tornavam aquele homem de olhar baixo na janela do ônibus um ingênuo: acreditar que sabe lhe dar com a perda e que, naquele momento, estava dormindo. Pobre rapaz! Tudo aconteceu numa daquelas manhãs cinzentas, por mais que não houvesse qualquer nuvem no céu.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Suave arder
Era fim de noite. Pelo menos era isso que o jazz que tocava naquele bar mal iluminado fazia acreditar. Mantinha em contato com a testa um copo que continha um néctar dourado, com duas ou três pedras de gelo. Bebia se deliciando com o suave arder que sentia na garganta, como se fosse uma forma de materializar a dor que palpitava no peito. Não quer ficar bêbado, mas apenas que o tempo passe. Geralmente é assim que as dores se curam, e nisso ele acreditava. No tempo, e na capacidade daquele uísque de lhe fazer esquecer.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Os oito postes na avenida
Dizem que o olfato é o sentido humano que mais está ligado à memória. Entretanto, quando é a audição que resolve brincar com o relembrar tudo ocorre com um belo diferencial. Um tanto menos lógico, ainda que seja mais palpável.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
A quem faz sorrir
Vestia um jaleco de colégio com uma camiseta de a academia de taekwondo por baixo. Andava sorridente, mesmo sendo ainda manhã de uma sexta-feira. Por isso as pessoas gostavam tanto dele! Não era como qualquer um.
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Chamada efetuada
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