Era fim de noite. Pelo menos era isso que o jazz que tocava naquele bar mal iluminado fazia acreditar. Mantinha em contato com a testa um copo que continha um néctar dourado, com duas ou três pedras de gelo. Bebia se deliciando com o suave arder que sentia na garganta, como se fosse uma forma de materializar a dor que palpitava no peito. Não quer ficar bêbado, mas apenas que o tempo passe. Geralmente é assim que as dores se curam, e nisso ele acreditava. No tempo, e na capacidade daquele uísque de lhe fazer esquecer.
Prazer, meu nome é Geraldo. Acho que você fez este texto com uma história minha, precisamos conversar.
ResponderExcluirCaro Geraldo,
ResponderExcluirSua vida, na verdade, copia em alguns aspectos a originalidade da minha obra textual. Mude sua rotina, ou irei entrar com um processo contra sua pessoa com base nas leis de copyright. Caso queira estender esse debate, use o Twitter ou Facebook. Não quero tornar meu blog um espaço de diálogos.
Grato,
principalmente pelas risadas. :)