sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Suave arder


Era fim de noite. Pelo menos era isso que o jazz que tocava naquele bar mal iluminado fazia acreditar. Mantinha em contato com a testa um copo que continha um néctar dourado, com duas ou três pedras de gelo. Bebia se deliciando com o suave arder que sentia na garganta, como se fosse uma forma de materializar a dor que palpitava no peito. Não quer ficar bêbado, mas apenas que o tempo passe. Geralmente é assim que as dores se curam, e nisso ele acreditava. No tempo, e na capacidade daquele uísque de lhe fazer esquecer.

2 comentários:

  1. Prazer, meu nome é Geraldo. Acho que você fez este texto com uma história minha, precisamos conversar.

    ResponderExcluir
  2. Caro Geraldo,

    Sua vida, na verdade, copia em alguns aspectos a originalidade da minha obra textual. Mude sua rotina, ou irei entrar com um processo contra sua pessoa com base nas leis de copyright. Caso queira estender esse debate, use o Twitter ou Facebook. Não quero tornar meu blog um espaço de diálogos.

    Grato,
    principalmente pelas risadas. :)

    ResponderExcluir

Faça parte desse texto. Comente!